Você tem medo de ser feliz?

Uma vez atendendo uma moça, me lembro bem de sua expressão, viva, alegre, olhos brilhantes, falavam através das palavras, ela me perguntou: existe um preço para a felicidade? Essa pergunta ficou martelando na minha cabeça por vários dias. Mal sabia eu naquela época que os semelhantes se atraem e muitas vezes somos nós que aprendemos com as pessoas que passam em nossas vidas. Muitos recados, mensagens importantes para nós, vem através delas, e hoje sou extremamente grata a isso. Mas me perguntava qual era o preço da felicidade, pelo menos para mim. Me sentia feliz sim, mas não plena, completa. Faltava algo. Demorei anos para entender e tomar coragem para assumir certas decisões que eu já tinha tomado para mim, mas sem acreditar em minha própria força para promover as mudanças que precisavam ser feitas em minha vida. O preço? Sempre tem um, claro. No meu caso, o desapego. Ô bichinho ruim que preciso ficar tocando toda hora pra fora de casa rsrs. Ainda persiste, mas a decisão foi tomada e as ações também, um dia após o outro e tudo vai se tornando cada vez mais fácil. Mas não vou mentir, é doloroso, porque muitas vezes o ser feliz implica em questionar nossas próprias crenças, valores, o que aprendemos desde pequenos do que é certo e do que é errado. E isso dói. Mexe lá dentro, na ferida, e nem percebemos, mas muitas vezes é a ferida de nossa família inteira, de gerações que carregamos dentro de nós. E é com isso que devemos romper se quisermos ir de encontro ao que nos faz feliz. Abraçar a nossa alma, ser por inteiro o que é, sem julgamentos ou restrições, apenas sendo. Por isso a pergunta que faço hoje a você é a mesma que a mocinha de olhos vivos me fez há mais de dez anos atrás: qual o preço da sua felicidade? Você está disposto a romper padrões por ela? Está disposto a se assumir para ir em busca da sua felicidade? Qual o preço a se pagar? Sempre haverá um. Mas, mais importante, olhe para você mesmo e se faça a pergunta: vale a pena? Se seu coração gritar que sim, então se abrace e agradeça. Agradeça muuuuuuitooooo! Arrume suas malas e parta rumo a sua felicidade. 💕🙏🏻💕🙏🏻

Qual a diferença entre tarot terapêutico e tarot divinatório?

Essa é uma pergunta que escuto com frequência das pessoas em relação ao tarot, é muito comum ter uma certa confusão quando o assunto é leitura de cartas. Mas você adivinha o futuro? Você vê profecias? Posso ficar tranquila(o) com o que vai vir? Alguém da minha família vai morrer? Poderia até falar sobre mitos e verdades em relação ao tarot, mas esse tema fica para um próximo post!

Eu uso o tarot como uma ferramenta de terapia, ou seja, de auto-conhecimento e cura. Quem nunca ouviu a frase “conhece a verdade e a verdade vos libertará”? É mais ou menos por aí. Quando faço uma leitura de cartas, naquele momento estamos trabalhando os bloqueios emocionais na vida da pessoa, aquilo que dentro dela está impedindo-a de seguir determinados caminhos, de tomar decisões sem conflito ou ainda compreender melhor uma situação sob a ótica do seu sentimento.

É claro que existem as previsões, mas para elas acontecerem, dependem de uma série de fatores que se inicia na forma como a pessoa lida com os sentimentos atuais – do presente, quais os padrões de comportamento e que decisões são tomadas daí por diante. Gosto de dizer que é como a previsão do tempo que vemos na TV: os cientistas vêem a frente fria chegando de acordo com os padrões de vento, umidade, temperatura, entre outros. Às vezes a corrente fria acaba se dissipando e a temperatura não cai tanto como o previsto. Outras vezes surge uma tempestade vinda de outra região que acaba se juntando à corrente já prevista, diminuindo ainda mais a temperatura anunciada. Ou então simplesmente acontece da forma como foi previsto, de acordo com os padrões estudados.

Fazendo um paralelo com as consultas de tarot, os cientistas (nós, tarólogos) observamos os padrões de comportamento, ação e sentimento através da leitura das cartas que saem nas jogadas e com isso podemos até fazer uma previsão do que poderia acontecer caso o consulente mantivesse essas mesmas características. Mas qual é o principal objetivo do tarot terapêutico que é a linha que eu sigo? Se conhecer, tomar consciência de seus padrões e consequências a fim de mudá-los para atingir seus objetivos. Então quando fazemos uma previsão do futuro, não significa que está escrito da pedra, que é o “destino fatal” (pasme, já ouvi isso da boca de alguém – as pessoas adoram fazer um drama rsrs). Significa simplesmente que é uma tendência. Se for algo bom, ótimo, que venha. Se for algo ruim, maravilha! Você está tendo a oportunidade de modificar seus padrões antes que isso possa acontecer.

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